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Bento Gonçalves fecha 2022 com mais de 1 mil empregos gerados

Bento Gonçalves fecha 2022 com mais de 1 mil empregos gerados

Cidade ficou entre as 20 que mais geraram oportunidades no Rio Grande do Sul, conforme o OECON do CIC-BG

Bento Gonçalves fechou 2022 com geração superior a mil postos de trabalho. Os dados apresentados pelo Observatório da Economia do Centro da Indústria, Comércio e Serviços de Bento Gonçalves (CIC-BG) mostram que o saldo de 1.027 oportunidades criadas posicionou o município como o 18º maior criador de vagas do Rio Grande do Sul. “Perdemos um pouco no ranking, por conta da forte retração no número de empregos registrada em dezembro. Até novembro, ocupávamos o 15º lugar. Mesmo assim encerramos o ano com crescimento de vagas de 2,2% em relação a 2021”, diz Fabiano Larentis, membro do OECON e um dos autores do boletim. 
Em dezembro, Bento teve o maior tombo do ano no saldo de empregos, registrando o fechamento de 579 vagas. Foi o segundo mês consecutivo fechado no vermelho (em novembro, havia sido -38) e o terceiro no ano (em março, -126). A indústria foi quem mais encerrou postos de trabalho, com quase metade do total (-287). Mas todos os setores econômicos fecharam o mês no negativo: serviços finalizou com -184; comércio com -63; e construção civil com -46. “O mês de dezembro apresentou desempenho negativo no município, repetindo o ocorrido no mesmo mês em 2021. As atividades com maiores reduções foram fabricação de móveis (-104) e educação (-67)”, diz Nélson Maragno, que também elaborou o boletim. 
No ano, o setor da indústria foi o único que apresentou redução de empregos em comparação a 2021 (- 66). Todos os demais segmentos econômicos tiveram marcas positivas, com grande destaque para serviços, com+744 – construção civil e comércio encerraram com +184 e +166, respectivamente. As três atividades que mais geraram empregos entre janeiro e dezembro foram educação (+190), serviços especializados para construção (+110) e fabricação de produtos alimentícios (+107). Por outro lado, fabricação de móveis (-161), fabricação de máquinas e equipamentos (-117) e fabricação de produtos de borracha e plástico (-93), todos da área industrial, registraram as maiores reduções no ano. 
O boletim do OECON também destaca o setor de serviços como o segmento de maior força laboral do município. Ao todo, são 18.869 trabalhadores na área – 366 a mais do que a indústria, segunda colocada no quesito. Os números comprovam o crescimento de trabalhadores no serviço, um movimento que ocorre desde 2013. Em 10 anos, apenas em 2020, ano do início da pandemia, o setor registrou queda de oportunidades. Essa foi a quarta vez que serviços suplanta o número de empregados da indústria – as outras ocasiões foram em 2016, 2017 e 2018. 
Baseado nos números do SINAC/SIMEI, um trecho do boletim do OECON mostra também crescimento no número de MEIs. O município fechou 2022 com 11.603 negócios, 13,4% a mais do que em 2021. “A geração de emprego das MEIs no ano foi 33,3% superior à geração de empregos formais (1.369 x 1.027)”, destaca Larentis.
Essas e outras análises, com números do Estado e do país, podem ser lidas na íntegra aqui.